Facebook prepara jornal para dispositivos móveis. Segundo relatório publicado pelo Wall Street Journal (WSJ), o Facebook está empenhado...
Abastecer o Facebook com suas informações pessoais e reclamar do destino dado a elas não faz sentido.
Foi proclamado o “Deus nos acuda”. A todo instante pipocam
em sites, blogs, programas de TV e rádio, alertas apocalípticos sobre o
controle de informações perpetrado pelo governo estadunidense. Existe um tom de
medo e histeria no ar.
Foto: Nicole McDaniel
Sejamos francos, será que ninguém tinha se dado conta até
agora de que nossos dados e informações são negociados a todo momento? Perceba
a quantidade de spams que você recebe diariamente. Como será que descobriram
seu endereço de e-mail?
Há muito tempo nós estamos fornecendo, voluntariamente,
nossos dados para as grandes empresas. Sabe aquele mercado que pergunta se você
é “cliente mais”? Pois é, o “cliente mais” oferece ao mercado suas informações
em troca de descontos pífios.
Seus dados são vendidos para empresas de
publicidade.
Desse jeito, é possível saber que você é uma pessoa na faixa
etária “x”, da classe social “y”, que costuma comprar o produto A e B. Quando
há um interesse em direcionar uma campanha de marketing eles sabem onde atacar.
Ah, mas o grande problema é que o Governo Americano tem
acesso a esses dados. É mesmo? Será que o governo americano é o único? Será que
estamos mais seguros com as empresas de publicidade do que com o governo deste
ou daquele país? Será que o governo brasileiro não tem acesso a esses mesmos
dados?
Estão fazendo um grande oba-oba. Em pouco tempo o assunto
irá arrefecer, as pessoas continuarão compartilhando suas informações pessoais
nas redes sociais, mercados, shopping center e empresas de cartões de crédito e
os EUA serão, mais uma vez, os eleitos para fins de jogar tomate.
Não me entendam mal. Eu também concordo que a política
americana é uma palhaçada, que nos prejudica muito e tudo mais. O problema é
que eu não agüento mais esse discurso da velha esquerda dizendo que a culpa é
única e exclusivamente do imperialismo americano.
Está na hora de acordarmos. Toda grade empresa e todo
sistema de governo têm sua dose de maquiavelismo. Não é a simples disputa entre
o bem e o mal.
E já que alguma coisa precisa ser feita, pare de
compartilhar suas informações pessoais na internet.
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Abastecer o Facebook com suas informações pessoais e reclamar do destino dado a elas não faz sentido. Foi proclamado o “Deus nos acuda”...
Excluí o meu perfil do Facebook há quase um ano. Não sentia
falta. Por conta de muita insistência do meu amigo Patrício, resolvi resgatar o
antigo perfil. 30 minutos depois eu excluí novamente. Ele continuou insistindo
e eu resolvi atender aos seus apelos.
A pergunta que muita gente me faz é: por que você não tem
perfil no Facebook?
Simples: é um ambiente no qual eu não me sinto bem. Tem algo
naquela atmosfera que me deixa absurdamente irritado. Tudo bem, sou um
comunicólogo e preciso ter um perfil nas principais redes sociais.
Esse blá blá
blá já me encheu o saco.
Para provar que não estou errado, trago dois artigos sobre o
assunto:
O primeiro foi publicado na Agência Pública e se chama Beabá do código. Esse artigo dá dicas importantes sobre segurança na internet.
Inclusive, chama a atenção para o fato de postarmos, todo santo dia, nas redes
sociais, assuntos que são de ordem privada.
Nosso segundo artigo está em Inglês (infelizmente para alguns)
e tem o título The Facebook experiment has failed. Let’s go back. Em tradução
livre seria algo como Temos que dar o braço a torcer, a experiência do Facebook falhou. Kyle Ryan aborda, nesse texto, o sistema de filtros do Facebook. Segundo ele, o
sistema funciona muito bem para anúncios, mas deixa a desejar quanto à questão do
FEED.
Depois de ler os dois textos fiquei pensando que, talvez eu
não seja tão maluco assim.
E você? O que acha disso tudo? Faz uso do Facebook? Tem
cuidado com as informações que posta na internet? Comenta aí.
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Excluí o meu perfil do Facebook há quase um ano. Não sentia falta. Por conta de muita insistência do meu amigo Patrício, resolvi resgatar o...