O que é preciso para abrir um restaurante?

Criar um blog ou jornal impresso é semelhante a abrir um restaurante. Entenda Porquê.


Existe uma coisa muito comum aos jornalistas que começam a blogar que é o cacoete de tentar soar como uma grande empresa de comunicação. Talvez pelo hábito, ou as técnicas, de várias outras plataformas.

É natural ver textos impessoais, sem identidade. Eu também pensava assim. Estava sempre em busca de reportagens com o padrão usado para veículos impressos, até que comecei a ler o Copyblogger.

Entre os muitos posts que encontrei por lá, havia um que perguntava: “o que é preciso para manter um restaurante?” Será que é a localização? Não, acho que isso é importante, mas não é o essencial. Seria a ambientação? O atendimento? A comida maravilhosa?

Não. Nada disso. É preciso uma multidão faminta. Todo o resto é para servir melhor aos clientes. Sem uma multidão faminta não existe a possibilidade de quê o negócio dê certo. Por melhor que seja todos os outros detalhes.

Cada empresa tem sua própria versão da multidão faminta. O jornalista terá que descobrir qual é a sua. Mas se ele descobrir e conseguir suprir a demanda, matando a fome de informação, melhorando todos os outros serviços à medida em quê o negócio vai crescendo, seu sucesso estará garantido.

Para que isso aconteça, é importante aprendermos que o mundo digital possui características muito particulares.

O impresso ainda é importante, e sempre será, mas se você vai trabalhar no nundo digital, busque compreender as nuances do seu negócio. Descubra sua multidão faminta e ofereça alimento. Lembre-se: o blog existe para suprir a necessidade dos seus leitores e não a sua.

Tente trazer informação relevante, tratada de forma a se tornar mais facilmente digerível por pessoas de diferentes níveis de instrução.

Se você já está fazendo isso, parabéns! Caso contrário, pense no assunto. Que tipo de blog você costuma ler? Se coloque na posição do seu leitor.

Preciso contar para vocês algumas histórias sobre os prejuízos causados pelos velhos hábitos, mas isso fica para o próximo post.

J. Fagner

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