O mundo da comunicação ainda é muito discriminatório

Não costumo copiar e colar matérias alheias aqui no Curiosidades Jornalísticas. Sempre dei preferência por comentar o caso e colocar um link para a matéria original. Tento focar naquilo que eu consigo fazer e referenciar o trabalho feito por outros – que em 99% dos casos é bem superior ao meu. 



Essa semana, no entanto, abri uma exceção e me permiti copiar e colar aqui uma reportagem da jornalista Andrea Dip para a Agência Pública (veja aqui). A matéria, intitulada “Machismo é a regra da Casa”, aborda a discriminação sofrida pelas mulheres dentro das agências de publicidade de todo o Brasil, além do tom machista de algumas peças publicitárias.

Depois de ler todo o conteúdo me peguei refletindo sobre outros tipos de discriminação existentes no campo da comunicação. Já até escrevi aqui sobre a necessidade de um bom network para conseguir emprego na área de jornalismo. Isso pode parecer um tanto tautológico, mas pouca gente se dá conta de que é muito difícil para alguém que vem de uma classe com menor poder econômico conseguir se destacar na área da comunicação.

Não digo que não seja possível, mas é extremamente difícil. Se você é de família de classe média já tem alguma vantagem sobre aqueles que – como eu – vieram de camadas menos privilegiadas.

Uma análise mais apurada do assunto mostraria como o Brasil progrediu pouco nesses quesitos. A discriminação por sexo, classe social ou cor da pele ainda é uma realidade em nosso País. Pena que pouco se fala do assunto.



José Fagner Alves Santos

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