Zeitgeist
A verdade sobre o Zeitgeist VI - Attis da Phyrigia
Curioso observar que boa parte das pessoas não se importa com o fato de os dados contidos no Zeitgeist sobre religião não estarem corretos. Motivo? A maioria das pessoas que gostam do documentário simplesmente odeiam as religiões (sejam elas quais forem) e acham que por isso qualquer coisa é válida, inclusive mentir. Acusamos as religiões por serem mentiras, o que nos faz melhor do que eles se mentimos para prejudicar a imagem da religião?
Todos os dias recebo e-mails comentando que não importa se as informações contidas no Zeitgeist sobre as religiões não são reais, o que importa é a intenção por trás disso tudo. Bem, caros amigos, não compartilho da opinião de vocês. Não sou religioso e não vejo como uma mentira pode ser melhor do que outra.Sou ateu, mas o que me levou até o ateísmo foi o meu ceticismo e não a necessidade desenfreada de crer em outra coisa.
Como prometido, comentaremos hoje sobre Attis, da Phyrigia.
Attis, da Phyrigia
• Attis, da Phyrigia, nascido da virgem Nana em 25 de dezembro, crucificado, colocado em um túmulo e depois de três dias, ressuscitou.
Esta explicação não é apenas simplista, mas imprecisa. Attis não era necessariamente nascido de uma virgem (porque não se questiona na história mitológica se ela (Nana) era ou não uma virgem). Átis nasceu de Nana depois que ela comeu o fruto de uma amendoeira que havia sido cultivada a partir do sangue de Cibele.
Attis foi adorado como o deus da vegetação, responsável pela morte e renascimento da vida vegetal. Acreditava-se que a cada inverno ele morria e na primavera renascia. A Cada nova primavera sua ressurreição era celebrada. O detalhe é que a primavera não se dá em dezembro, nem a mudança das estações era precedida por algum ritual de crucificação, não há nenhuma menção de qualquer túmulo em qualquer lugar, e vendo como ele está morto todo o inverno, É até tautológico dizer que o inverno tem mais do que três dias.
Como visto até agora o documentário Zeitgeist tenta formatar teu pensamento para que você esteja predisposto a acreditar em algo. Ninguém faz uma campanha de comunicação sem finalidade nenhuma. Não pense que Peter Joseph é apenas um bom moço querendo levar a verdade a todos, um profeta da verdade. Com a maturidade vocês descobrirão que tudo na vida (inclusive as campanhas de comunicação como filmes, músicas, livros comerciais e afins) possui uma finalidade específica que invariavelmente se traduz em dinheiro.
Mas, você, amigo leitor, o que pensa de tudo isso? Expresse sua opinião, deixe o seu recado, sua visão de mundo. A minha intenção aqui é promover o debate sadio, apresentar as mais variadas opiniões.
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Referências:
See Sir J. G. Frazer, Adonis, Attis, Osiris (1907, new ed. 1961).
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