Lendo Ilusões Perdidas de Balzac
Comecei a ler “Ilusões Perdidas” de Balzac. Estou um pouco atrasado, deveria ter lido esse livro há muito tempo, mas foi uma daquelas coisas que a gente (eu) vai sempre deixando para depois.
Confesso que esse foi o melhor momento para começar. Até recentemente eu não estava pronto para compreender esse livro.
Os conflitos entre a classe mais abastada e a base da pirâmide não é novidade para ninguém, mas existem algumas nuances e provocações muito sutis nessa história. Só quem já vivenciou conseguirá assimilar.
Para quem, que como eu, veio de uma pequena cidade do interior da Bahia para enfrentar a realidade paulistana, o enredo de Balzac ajuda a compreender melhor essa realidade. Ainda mais se lembrarmos que, semelhante ao personagem principal do livro, também tento conseguir me estabelecer como jornalista.
A questão é que demorei muito para perder essas ilusões. Tal qual Lucien, só numa idade mais avançada fui perceber que sem um bom network – para usar um neologismo conhecido – certas profissões, como o jornalismo, não seriam possíveis.
De qualquer modo, estou no começo do livro. Muitas páginas ainda serão viradas antes que eu possa emitir um parecer. Mas eu prometo deixar minhas percepções sobre ele aqui
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